quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Como a chuva

Na janela da cozinha sentia o vento de chuva típico de Novembro invadir meu corpo deixando meus cabelos completamente bagunçados e em mim um estado extremo de bem estar. Enquanto sentia o cheiro único que a chuva deixa e me permitia curtir aquele momento de paz em dias tão turbulentos, consegui colocar um pouco as idéias e ordem, e chegar a algumas conclusões.
Percebi que sou como a chuva, posso ser forte e avassaladora, com grandes ventanias raios e trovões aterrorizantes. Posso ser uma chuva gostosa de tomar, que proporciona aquela sensação de liberdade quando as gostas tocam o corpo, sem muitos raios e trovões, mais que dura horas e horas. Como também posso ser uma chuva de verão, aquela que você não sabe se vai ser cheia de raios e trovões, ou apenas proporcionar uma sensação gostosa, mais que vem tão rápido quanto vai.
Por isso você tem duas alternativas, ou você reclama porque está chovendo, ou você aproveita e curte cada gota que cai. A vida é feita de escolhas, e quem está na chuva é pra se molhar!