quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Como a chuva

Na janela da cozinha sentia o vento de chuva típico de Novembro invadir meu corpo deixando meus cabelos completamente bagunçados e em mim um estado extremo de bem estar. Enquanto sentia o cheiro único que a chuva deixa e me permitia curtir aquele momento de paz em dias tão turbulentos, consegui colocar um pouco as idéias e ordem, e chegar a algumas conclusões.
Percebi que sou como a chuva, posso ser forte e avassaladora, com grandes ventanias raios e trovões aterrorizantes. Posso ser uma chuva gostosa de tomar, que proporciona aquela sensação de liberdade quando as gostas tocam o corpo, sem muitos raios e trovões, mais que dura horas e horas. Como também posso ser uma chuva de verão, aquela que você não sabe se vai ser cheia de raios e trovões, ou apenas proporcionar uma sensação gostosa, mais que vem tão rápido quanto vai.
Por isso você tem duas alternativas, ou você reclama porque está chovendo, ou você aproveita e curte cada gota que cai. A vida é feita de escolhas, e quem está na chuva é pra se molhar!

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Pura nostalgia

Estou em um momento de pura nostalgia barata, pensamentos e sentimentos moribundos invadem meu ser e me deixam sem saber o que fazer, pensar, ou até mesmo como agir.
O passado é algo estranho na minha vida, não consigo simplesmente deixar ele pra trás e seguir em frente, sempre tenho que me arrepender de algo que fiz ou de alguém que deixei.
Então sofro calada por alguém que eu já fui tudo um dia, e quando dou por mim, nem se quer lembra da minha existência mais. Vejo isso se repetir a cada dia e ao invés de relutar pra que seja tudo diferente, deixo o coração falar mais alto e simplesmente parto, deixando uma vida para trás.
Acho que o dia que eu conseguir viver no presente meu passado vai ficar enterrado como os passados devem ser, mais até lá, fico aqui me martirizando e pensando como as coisas teriam sido se eu não tivesse simplesmente desistido de tudo.

sábado, 29 de março de 2008

Eu não entendo

Não é difícil fazer outra pessoa feliz, não precisa de muito esforço, não precisa ficar quebrando a cabeça, ou se matando pensando no que fazer. São coisinhas do dia a dia, que no final fazem total diferença, a verdadeira felicidade consiste em pequenas coisas, a principio banais, mais aos olhos de quem ama, são o mundo, afinal nada explica a sensação de ser amada, especial, importante na vida de alguém.
Basta, uma mensagem do nada no celular, somente pra dizer o que sentes, uma ligação inesperada no meio da madrugada só pra ouvir aquela voz singular, é quando você sente saudade e liga pra pessoa amada pra dizer isso, e contar como é chato cada segundo quando ela não está do seu lado, é uma rosa roubada no jardim do vizinho chato(que depois vai virar grandes gargalhadas quando você contar o apuros que passou pra pegá-la), é deixar algo escrito naquele caderno que vai ser aberto em casa, é aquele abraço de supetão, aquele beijo no meio de uma briga, aquele sorriso ao vê-la, aquela visita naquele dia chuvoso em que ela não consegue levantar da cama por cólica, e que vocês ficam juntinhos vendo um filme, é aquele eu te amo que você diz no ouvido. São surpresas cotidianas, são conquistas diárias.
Existem tantas coisas tão simples na vida, não entendo porque as pessoas insistem tanto em complicar tudo. Sinceramente, eu não entendo.